quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Senil

Chamaste-me de senil,
Duma forma arrogante,
Sem porte senhoril,
Mesmo de forma pedante.

Meus cabelos são já cãs,
Pintados pela mão de Deus,
Deles me orgulho, de cores sãs,
Sem tintas e são muito meus.

Foi falta de urbanidade,
Tanta exibição para nada,
Por te julgares uma jovem.

Tua falta de humanidade,
Prova tua oca vaidade,
Em pisar outrem, outrem…

Marvila, 21 de Junho de 04
António Borges da Cunha

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