Precisamos do nosso espaço,
Espaço conveniente para viver,
Largo espaço para bem pensar,
Muito, mesmo muito para dizer.
Dizer o que nos vai na alma,
Apontar o que está errado,
Observando tudo com calma,
Empurrando o que está parado.
Sem espaço morrem as flores,
Sem espaço todos nos finamos,
Sem ele não sobreviveremos.
O espaço pode-nos causar dores,
Mas com dores todos começamos,
Os grandes e mesmo os pequenos.
Marvila, 30 de Julho de 2005
António Borges da Cunha
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