domingo, 26 de dezembro de 2010

O GÁS DO ALCARVE

De quando em vez os políticos lançam uns foguetes luminosos falando em coisas que dão esperança ao povo, mas a pouco e pouco o assunto esfuma-se.
Parece-me que está dentro deste quadro o Gás em frente do Algarve cuja exploração teria sido adjudicada à Repsol, mas não há meio de sair uma botija de gás desses poços.
Neste momento em que precisamos de importar o menos possível, estamos à espera que a Repsol se digne iniciar a exploração de tão precioso produto.
Como teria sido feito o contracto? Possivelmente como muitos outros em que o Estado fica sempre a perder! Ou estão à espera que esse gás se passe mais para o o lado do mediterrâneo. Estão-me a entender? Talvez por isso o preço do gás seja tão caro em Portugal!
Depois do que temos ouvido tudo é possível.
Os geólogos devem saber se a pressão baixar numa jazida se restabelece o equilíbrio recebendo gás duma jazida próxima. Depois quando formos pelo nosso ele terá fugido...
Será isto que está por detrás deste adiamento?

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

LUSÍADAS

De Formião, filósofo elegante,
Vereis como Aníbal escarnecia,
Quando das artes bélicas diante,
D´ele com larga voz tratava e lia.
A disciplina militar prestante,
Não se aprende, Senhor, na fantasia,
Sonhando, imaginando ou estudando;
Senão vendo, tratando e pelejando.

Lusíadas, Canto X, estância CLIII.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Vários Grafitos no Mosteiro da Batalha


PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS

Tem sido muito polémico o preço dos combustíveis. Todos têm lido na imprensa onde constantemente surgem notícias acusatórias, a respeito dos critérios usados para o estabelecimento dos preços que temos pago.
A Galp inaugurou um posto, marca branca, em Setúbal, o que é de louvar.
Penso que todos os postos de combustíveis deveria ter uma bomba com preços assim e com este procedimento poderíamos dizer que existe verdadeira liberalização.
Também acho que, se não forem dotados os postos das auto-estradas com tais hipóteses de abastecimento, deveriam ser instalados postos de combustíveis, a preços mais baixos, nas saídas a fim de que o utente possa dar uma escapadela saindo, abastecendo-se e depois voltar à auto estrada.
Todavia o Estado, que tem obrigação de nos defender, faria bem tornar obrigatória a abertura de tais postos de combustíveis de preços baixos em todas as áreas de serviço.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Exposição de grafitos medievais do mosteiro da Batalha

A cegonha que muito me impressionou e que coloco no blogue para que vejam quão bela é.

Navio Escola Sagres

É este o navio escola Sagres que levou saudades a todos os que ainda sentem amor por Portugal.

SUBMARINOS 2

Fiquei bastante animado com a atitude da deputada Ana Gomes ao apresentar uma queixa na " Comissão Europeia contra a aquisição e contrapartidas dos submarinos, por violação das regras de mercado interno, corrupção e má utilização dos dinheiros públicos". (Notícia saída no Público, com data de 20 do corrente.)
Daqui envio os meus parabéns à deputada Ana Gomes e lamento não ter o seu contacto para o fazer directamente, pois é muito provavel que não leia o meu lamento.
Espero que esta atitude dê os seus frutos a acabe com o poder das grandes empresas sobre os pequenos países.
Espero também que a própria União europeia comece a controlar estas negociatas a fim de tornar a União Europeia uma zona do mundo mais honesta.
Marvila, 20 de Dezembro de 2010
António Borges da Cunha

domingo, 19 de dezembro de 2010

SUBMARINOS

Interrogo-me muitas vezes como são intrigantes os negócios que os políticos fazem em nome do Estado. Será que se estivessem a negociar para eles próprios deixariam passar cláusulas prejudiciais para si, como fazem para o Estado? Estado que deveriam defender e não negociar de qualquer maneira.
Então compram-se submarinos e como os vendedores não cumprem as contrapartidas nós temos de pagar integralmente os ditos submersíveis?
Desde sempre ouvi e vi ser prática entre os homens nos seus negócios que se um não cumprisse havia penalizações. Entre Estados parece ser a lei do Alibábá...
Já agora também me interrogo se a União Europeia não deveria ter um departamento de compras deste material para os seus membros.
Será porque sendo os grandes que vendem deixam andar estes negócios pelos caminhos da lei da selva?
Marvila,19 de Dezembro de 2o10
António Borges da Cunha

SOBRAS

Os demagogos e aqueles que não têm outros argumentos criticam o facto dos restaurantes e grandes superfícies oferecerem aos pobres aquilo que teria como destino habitual o lixo.
Como cidadão do mundo e com formação humanitária penso que será crime deitar ao lixo o que nos sobra fazendo falta a outros e o facto de qualquer político estar presente na abertura desta campanha em nada lhes tira a sua dignidade.
Será de criticar os políticos e banqueiros que nos arrastaram para esta situação.
Marvila, 19 de Dezembro de 2010
António Borges da Cunha

HERÓIS DO MAR

Este artigo saído na revista Sábado de 4 de Dezembro 2010 é da autoria de Joaquim Magalhães de Castro.
Com a devida vénia se transcreve e ao mesmo tempo se agradece a forma como nos transmite o sentir do povo de Goa, que ainda vê nos portugueses grandes amigos que fizeram daquela colónia um Estado que não merecia o destino que os políticos lhe deram.
Honra e Glória aos Goeses que se distinguiram nas letras, nas artes, na medicina, etc. honrando
a sua terra.
Leiria, 19 de Dezembro de 2010
António Borges da Cunha

HEROIS DO MAR

Estou a bordo do navio-escola Sagres rumo a Lisboa nesta fase final da sua viagem à volta do mundo, e hoje tenho uma bela história para vos contar que no espaço de uma hora me deixou com a pele de galinha várias vezes e veio reforçar a minha convicção quanto à cada vez mais urgente necessidade de afirmarmos a nossa portugalidade no mundo, sem qualquer tipo de complexos.
16 de Novembro, nove da manhã, uma hora antes da largada da Sagres do porto de Mormugão, Sul de Goa. Dezenas de embarcações de pesca engalanadas com balões, grinaldas de flores e bandeiras portuguesas, repletas de centenas de homens, mulheres e crianças, muitas delas envergando camisolas da selecção nacional, aproximaram-se dessa barca construída num estaleiro de Hamburgo em 1937 mas que a Cruz de Cristo faz nossa, e largaram a música, os panchões e a alegria que traziam com sentidos vivas a Portugal.
Essa manifestação espontânea apanhou de surpresa a tripulação que fazia os preparativos para a largada, concentrada na recolha das lonas de cobertura da ponte e do convés. Num repente, os
marujos correram à amurada e corresponderam com acenos e fotografias a tão carinhosa manifestação de afecto.
Na companhia do comandante Pedro Proença Mendes, o recem-chegado cônsul de Portugal em Goa, António Sabido da Costa, também se mostrou atónito com a inesperada despedida dos homens do mar. "É impressionante", exclamou." Vê-se que é um sentimento genuino." Concordei com o seu comentário, mas estava preparado para aquilo. Sabia que muitos Goeses, impedidos de visitar a Sagres nos dois derradeiros dias da sua estada em Mormugão, sestematicamente barrados pelas forças policiais, tinham decidido agir por conta própria e fazer a ansiada visita, não por terra mas directamentempor mar, numa pacífica abordagem a bombordo. primeiro e depois a estibordo também.
E estava lá, à proa de uma das maiores traineiras, de garrafa de cerveja na mão e uma camisola vermelha com a palavra Portugal, Simon Pereira, presidente da Associação dos Pescadores de Mormugão, responsável pela colorida manifestação. Atrás dele, uma banda a preceito interpretava marchas populares, enquanto a aparelhagem de uma embarcação ali próximam atirava cá para fora, em altos decibéis, versões goesas de conhecidos temas populares da nacional canção.
Esta manifestação traduzia bem o sentir dos goeses, que nunca deixaram de ser portugueses.
Numa das faixas exibidas bem alto podia ler-se "Viva Portugal. Nós amamos o Portugal. Boa viagem Sagres". Noutra: "Adeus Sagres. Viva Portugal. Goan love you".
A presença dos pescadores em festa foi uma bofetada de luva branca nos denominados freedom figters, promotores das manifestações anti-portuguesas dos dias anteriores.
Curiosamente, um dos mais proeminentes dirigentes marcou presença na recepção oficial que a Sagres ofereceu à comunidade local, marcada pela ausência previamente anunciada do Ministro da Estado de Goa que, intimidado pelos protestos dos fundamentalistas locais, inventou uma viagem de trabalho a Delli para não estar presente. Foi uma recepção com direito a fado com pronúncia local, vinho moscatel, cerveja sagres (claro!), presunto. queijo dos Açores, bacalhau e até uns deliciosos pastéis de nata, confeccionados na cozinha da barca.
Nessa tarde, ao regressar do porto, após as últimas compras na cidade, fui abordado por goeses que me pediram que os ajudasse a entrar.
Um senhor de provecta idade, acompanhado de filhos e netos, protestava: "Somos portugueses, mas eles não nos deixam visitar o nosso navio.
Acha isto possível?"
Outro homem, também com muitas vivências para contar, limitou-se a entregar-me uma carta para que a fizesse chegar ao comandante da Sagres, com os seus " grandes parabéns a todos os navegadores" e, em particular, ao ilustre capitão, senhor Proença Mendes, por ter navegado com coragem, exactamente como o grande navegador e inventor do caminho marítimo para a India de então, o afamado Vasco da Gama, não exitando em intitular todos os portugueses, com aquela dose de exagero que uma distancia de séculos explica, com "Verdadeiros Heróis do Mar".

sábado, 18 de dezembro de 2010

As lições dum conflito

Muitas vezes os responsáveis de empresas não sabem gerir os conflitos, e aquilo que poderia levá-los a um campo do qual poderiam tirar alguns ensinamentos deixando que descambe em becos, dos quais se torna muito difícil sair com dignidade.
Infelizmente, ainda há pessoas que actuam sob normas fixas de pensamento, e perante uma queixa de alguém, ficam rigidamente agarradas a preconceitos de verdadeiro absolutismo.
Conheci um chefe,grande chefe, que quando alguém se queixava, averiguava da forma mais visível, buscando a razão, e não raras vezes se deslocava ao local do “crime” e se colocava do lado do queixoso para ver se gostava ou estava certo fazerem-lhe aquilo de que os outros se queixavam.
Em conflitos não há nada melhor do que vestir a pele de ambas as partes.
Na sociedade portuguesa, fugir-se às responsabilidades é uma norma, principalmente nas empresas de maior dimensão, porque sabem que os pequenos nada podem contra eles. Infelizmente, é uma questão moral e cultural. É um verdadeiro absolutismo.
Esta não assumpção de responsabilidades por parte das instituições, que muitas vezes dão cobertura a pessoas sem idoneidade, cria descrédito a todos os níveis e até anticorpos que na primeira ocasião despertam.
É que um conflito pode até trazer novos horizontes a quem tem responsabilidades de gerir uma empresa ou uma equipa.
É aqui que surge a parte pedagógica que pode advir dum conflito, e o mundo só poderá avançar no caminho da perfeição dos serviços humanos e públicos se escutarmos todas as vozes.
Há pessoas que são constantemente apelidadas de conflituosas porque têm a coragem de ir contra a corrente, mesmo que tenham de ir contra o coro dos pregadores do “politicamente correcto”, e esquecem-se que esses, que muitas vezes são apelidados de inconvenientes, visam apenas chamar a atenção para o que está errado, aquilo que se vê e aquilo que anda encoberto.
Fernando Pessoa deixou-nos o seguinte pensamento “Deus deu-me o seu gládio, para que eu faça a sua Santa Guerra”.
A nossa civilização só tem avançado porque, no decorrer dos séculos, têm aparecido muitas pessoas classificadas, pelos poderes instituídos, de revolucionários, inconformados, inconvenientes, contestatários, etc.
Pena é que nem sempre sejam entendidos publicamente, e quando o são já é tarde demais!
António Borges da Cunha
Antoniobcunha@clix.pt

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

GRAFITOS MEDIEVAIS NO MOSTEIRO DA BATALHA

Está patente na Casa Museu João Soares nas Cortes, Leiria uma exposição muito interessante sobre os grafitos existentes nas paredes do Mosteiro da Batalha.
Vivo perto da Batalha, julgava que conhecia o mosteiro e afinal descobri esta componente muito interessante das nossas jóias arquitectónicas que muito poderá enriquecer quem visite esta exposição. Confesso que voltei com a minha bagagem cultural mais completa.
Parece-me que no espírito dos escultores, pedreiros, carpinteiros, arquitectos, monges ao fixarem nas paredes estas imagens teriam sido atávicamente impulsionados pela herança dos nossos antepassados que gravaram nas rochas, há milénios, o que os rodeava, principalmente animais.
Estes artistas, nas suas horas vagas, gravaram aves, barcos, jogos, etc.
De todas as gravuras, aquela que mais me impressionou foi a cegonha. Os barcos portugueses andavam nas mentes e nos oceanos e por isso é absolutamente natural que apareçam.
Os jogos eram para passar as horas vagas.
Aqui neste mundo respira-se uma outra idade média, no dizer do autor do folheto que me foi entregue.
É uma visita a não perder, principalmente pelos alunos das nossas escolas.
Regressarão culturalmente mais ricos após uma visita bem cuidada.
Seria bom que estes materiais se não perdessem e regressassem à Batalha.
Parabéns aos organizadores.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Parabéns aos restaurantes...

Desde sempre tenho visto, restaurantes e supermercados, deitar ao lixo muitos alimentos excedentes no fim do dia ou em fim de validade.
Uma sugestão neste sentido foi lançada ao ar neste blogue em 15 de Novembro último.
Estão de parabéns todos os proprietários de restaurantes e de supermercados por tão humanitária atitude.
É hora de darmos as mãos a todos os que queiram receber ajuda.

Bienal das Cortes (Cartes)

Foi hoje inaugurada, na sede da Junta de Freguesia das Cortes, mais uma bienal das artes que teve uma afluência razoavel, contando com a presença do vereador da educação e cultura Sr. Dr. Gonçalo Lopes.
Nesta bienal de artes podemos apreciar belos trabalhos de: caricatura, fotografia, pintura, escultura, desenho, artesanato, miniaturas em madeira, literatura, etc.
Também estavam expostos trabalhos efectuados pelos alunos e professores das quatro escolas da freguesia, sob o tema reciclagem.
Foi convidado de honra o artista Zé Oliveira, natural da Urqueira mas radicado em Leiria.
Também foi convidada toda a imprensa regional que lamentavelmente ignorou o evento.

Espumante nacional

Aqui há uns anos celebrei a passagem de ano num hotel (com ligações estatais) que serviu espumante estrangeiro.
Fiquei um pouco indignado e resolvi escrever à direcção do hotel, que é nacional, mostrando quão grande era o meu sentimento de revolta e do meu grupo, pelo gasto de espumante estrangeiro, quando nós temos cá tão bons espumantes.
Depois disso passaram a servir espumante nacional. Não sei se foi da reclamação, todavia estou convencido que teve influência.
Fico a pensar se de facto valerá a pena o Estado andar lá por fora a gastar milhões em propaganda se cá dentro estragam tudo?

Frutos secos

É uma tristeza entrar numa grande superfície comercial e verificar que os frutos secos à venda são todos estrangeiros, embora tenham o código de barras 560...
Este código não prova que o produto que o ostenta é de origem portuguesa, simplesmente quer dizer que o importador o embalou cá e como é uma firma portuguesa coloca-lhe esse código que enganosamente se diz ser prova de produto nacional.
É de facto lamentável que não haja frutos secos, à venda, que tenham sido criados em Portugal.
Assim não vamos lá.
Será que não se produzem cá figos secos, nozes, etc. em quantidade para satisfazer o nosso mercado?
Em duas visitas que fiz não encontrei neste ramo produção nacional.
Fiquei triste...Muito triste.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Agradecer em vida

Tem sido mais ou menos generalizada a norma de homenagear uma pessoa que se distinguiu do comum dos mortais pelo seu comportamento, seu apoio à cultura ou ao seu semelhante duma forma constante, etc. sobressaindo a sua vida do comportamento geral, depois da sua morte.
Todavia acho este procedimento errado e se lermos o poema, cujo autor desconheço, e que diz:

Rosas brancas,
Quando eu morrer,
Não as cortem.
Quem as não teve na vida,
De que lhe servem na morte?

Chegaremos à conclusão de que homenagens póstumas pouco valem.
Marvila, 10 de Dezembrom de 2010
António Borges da Cunha

Electricidade pública

Há dias que as lâmpadas da zona da Barreira, Leiria, se encontram acesas durante dia e noite.

Sendo a energia em parte importada, não seria de ter mais cuidado com situações destas, pois estamos a deitar fora o dinheiro que não temos.

A EDP de Leiria não tem funcionários para ver o que se passa?

Vamos ser mais amigos daquilo que fazemos e do nosso Portugal.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Corrupção

A corrupção em Portugal só acabará, ou pelo menos diminuirá, quando o ónus da prova tiver de ser colocado em tribunal pelo arguido.
Então se eu aparecer com um carro de alta gama, uma vivenda acima das minhas possibilidades económicas, fizer uma vida acima dos meus rendimentos, etc. (Isto são alguns exemplos.)
O Estado é que tem de provar que esses bens foram adquiridos com dinheiro recebido ilegalmente? Ou será o suspeito que deverá provar a origem do dinheiro gasto?
A situação actual só interessa aos grandes.
Esta situação poderá ter um fim triste se os políticos não mudarem de rumo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Contra a impunidade

'Contra a Impunidade em Potugal' foi criada para podermos partilhar entre nós a indignação, o mal estar, a injustiça'... que sentimos ao nos confrontarmos com o que se passa a vários níveis no nosso país, e que não permite que Portugal seja a pátria que nós desejamos e onde todos temos os mesmos deveres e os mesmos direitos.
Na 'Causa' somos convidados a divulgar e a denúnciar injustiças, abusos de e do 'poder', compadrios, consequências dos 'lobbis' existentes, etc.
Não são permitidos comentários contra cidadãos comuns,
não é permitida linguagem ofensiva ou utilizando (as chamadas) asneiras,
não é permitido dar como culpado, a quem se encontra em julgamento,
não é permitido usar crianças, anónimas ou não, com vista a atingir os seus familiares,
ou seja, conta-se com a sensatez dos cidadãos conscientes do que se passa em Portugal, como atrás referimos.
Reserva-se o direito de banir da 'Causa', os membros que
incumprirem com estes princípios
Com o crescimento do número de membros aderentes à 'Causa',
com a quantidade de denúncias que tivermos,
dependerá onde isto nos levará.
Grata pela atenção
e com a intenção de merecermos o respeito de todos e assim sermos respeitados,
'Contra a Impunidade em Portugal'

sábado, 4 de dezembro de 2010

Blindados para a polícia

Blindados para a Cimeira da Nato ou para Bairros...
Polémica
Blindados já não são para bairros
por VALENTINA MARCELINOOntem

O segundo blindado já chegou, mas agora a PSP desdiz o argumento para a sua necessidade operacional.

A confusão adensa-se em torno dos polémicos blindados que o Governo adquiriu para a PSP. Esta semana chegou o segundo dos seis veículos, mas agora a polícia vem contradizer o principal argumento que tinha utilizado para justificar a necessidade desta compra.

"As intervenções nas zonas urbanas sensíveis (ZUS) não foram apontadas como o principal argumento para a aquisição das seis viaturas de transporte de pessoal com protecção balística", declarou fonte oficial da Direcção Nacional da PSP em resposta a um conjunto de questões que o DN tinha colocado com o objectivo de esclarecer a fundo a necessidade dos blindados nestes bairros.

Altos responsáveis desta força de segurança tinham antes declarado que a aquisição destes blindados se devia à sua necessidade para intervir, em situações mais complicadas, nos bairros problemáticos, para além da Cimeira da NATO, que era o primeiro objectivo - falhado - para a sua utilização.

Numa conferência de imprensa, a 29 de Setembro último, o comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP) explicou a importância desta compra, a qual não limitava, segundo este oficial, à Cimeira da NATO (nesta altura ainda se esperava que chegassem a tempo). O intendente Magina da Silva disse então o seguinte: "Lembro aos senhores jornalistas que a PSP tem à sua responsabilidade áreas urbanas onde, infelizmente, estão identificadas mais de 300 ZUS , ou bairros problemáticos, e a necessidade de intervenção nesses bairros não se esgota com a cimeira da NATO. São diárias. E nós temos a responsabilidade, que não podemos alijar, de garantirmos a segurança dos cidadãos que moram nesses bairros, a sua maioria cidadãos de bem, e de protegermos os nossos elementos aquando dessas intervenções. Portanto, as necessidades (dos blindados) são permanentes)."

Mas não foi só aqui que este argumento foi utilizado. No caderno de encargos para a aquisição das viaturas é até o único argumento invocado (ver fac-símile em baixo).

Os deputados estão confusos com esta nova posição. "Então afinal para que servem os blindados?" é a pergunta comum do PCP, Bloco de Esquerda e CDS/PP.

O deputado centrista Nuno Magalhães lembra que o CDS "até adoptou uma atitude responsável e de compreensão sobre a necessidade desta compra mas no pressuposto de que a sua utilização não se esgotaria na NATO, mas também seria para combater a criminalidade violenta e grave nas zonas urbanas sensíveis".

António Filipe, do PCP, também não entende esta contradição e considera que "a situação está cada vez mais insustentável". Na mesma linha, Helena Pinto, do BE, ficou "surpreendida" com o recuo agora da PSP, e espera "obter explicações do ministro", na audição que o Bloco pediu a Rui Pereira sobre o assunto e que deverá ser agendada para a semana.

Por seu turno, Paulo Rodrigues, o presidente da Associação Sindical de Profissionais de Polícia, também não percebe a nova posição da sua força de segurança. "Embora tivessem sido pontuais, nos últimos anos, as operações mais musculadas da PSP foram nestes bairros e a utilização destes blindados oferece maior segurança aos polícias que correm risco de vida naqueles casos", afiança.

José Manuel Anes, do Observatório de Segurança, tem uma leitura política acerca da contradição. "Primeiro houve uma justificação técnica, agora é política", assevera.

Recentemente, o ex-ministro da Administração Interna, António Costa, considerou "inaceitável", a utilização dos blindados nos bairros de risco.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Para pensar

Não me preocupa o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos e dos sem ética... O que mais me preocupa é o silêncio dos bons.
Martin Luther King

NAVIO ESCOLA SAGRES

O Navio Escola Sagres passou por Goa e teve uma recepção boa por parte do povo que viveu momentos de saudade, porque muita gente em Goa ainda sente saudades dos portugueses. Aquilo que os portugueses deixaram de positivo em Goa ninguém pode esquecer ou negar e hoje, se Goa tem tanto turismo deve-o aos portugueses.
Além disso vivendo-se em democracia todos têm o direito de se manifestar com urbanidade as suas convicções
Houve uns oportunistas que ainda que usufruindo de passaporte português, podendo viajar
para todo o mundo se destacaram incongruentemente, ainda que tenham documentação lusitana, pelo que deveriam estar muito agradecidos.
Destacou-se muito positivamente o Cônsul Geral que no Jantar do Navio Escola Sagres proferiu um discurso que agradou muito.
Duma forma geral poderemos dizer que foi uma passagem positiva pela mais querida terra onde os portugueses passaram.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dívidas ao Estado

Já em tempos publiquei qualquer coisa sobre este assunto, mas também sei que a minha voz é muito fraca para ser escutada nas esferas governamentais e talvez a muita gente convenha que a caducidade das dívidas ao Estado sejam ignoradas durante os anos suficientes para prescreverem.
É incompreensível que os gestores das empresas privadas possam ser responsabilizados criminalmente e os responsáveis por estas "brincadeiras" fiquem impunes.
Estão a colaborar com gente que prejudica todo o povo e certamente que aqueles que vêem suas dívidas serem atiradas para o rio Letes não são os pobres. Seria uma relação muito esclarecedora que deveria vir a público para sabermos quem são os beneficiados.
Os jornalistas poderiam publicá-la para se poder avaliar até onde vai esta pouca vergonha.
É caso para perguntar se isto é uma máquina estatal composta de gente honesta?
Marvila, 1 de Dezembro de 2010
António Borges da Cunha