Percorri campos ao sol e ao vento,
Sempre a sonhar sem nunca parar,
Sorvi a suave brisa e o sol ardente,
Muitas e coloridas flores a brilhar.
Saltei muitos e humildes ribeiros,
Vi muitas e alegres aves cantando,
Dormi debaixo de verdes ulmeiros,
E vi as pacíficas nuvens passando.
Admirei o límpido azul do belo céu,
A Deus agradeci esta bela sinfonia,
Que se espraiava além pelo pinhal.
Debaixo dos ulmeiros o sol me deu,
E lentamente me ergui com alegria,
A casa regressando aliviado do mal.
Marvila, 25 de Outubro de 2010
António Borges da Cunha
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