quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Se eu mandasse:

Mandaria apagar 50% das lâmpadas de iluminação pública;
Mandaria colocar prateleiras, junto dos supermercados e restaurantes, com os alimentos em fim de validade e no fim do dia, de forma higiénica, para que fossem aproveitados pelos necessitados;
Mandaria que os beneficiários do fundo de desemprego e de reinserção social vigiassem diariamente tais locais, a fim de que houvesse ordem e higiene;
Mandaria que os presos prestassem serviços à comunidade;
Refundaria a Orgânica do Estado, efectuando uma limpeza de leis inúteis e de interpretação ambígua, (todos sabem para que servem tais ambiguidades);
Reduziria a 50% os deputados;
Mandaria fazer um levantamento dos Institutos e Fundações, com seus quadros, custos, etc.
Colocaria as empresas públicas ao serviço do povo e responsabilizaria quem tomasse atitudes injustas;
Mandaria encerrar todas as Fundações que não fossem auto-suficientes;
Ordenaria que só poderiam desempenhar cargos públicos quem tivesse um currículo idóneo de honestidade.
Mandaria emitir mais 50% de euros e ao desvalorizar a moeda europeia facilitando as exportações e dariam mais liquidez às nações de acordo com a sua dimensão económica :
Proibiria todas as greves sugerindo manifestações nos fins de semana, enquanto durasse a crise. Sem trabalho nem para comer ganhamos, todos ficamos prejudicados;
Faria como AKBAR, ordenaria o respeito de todas as ideologias. Tolerância seria a magna carta social.
Ordenariam que todos os contratos estatais fossem elaborados por uma comissão de deputados de todas as cores políticas, para que o Estado não ficasse sempre na mó de baixo, dando o lombo e ficando com os ossos, como tem acontecido;
Se eu mandasse faria tanta coisa, se me deixassem.
Marvila, 15 de Novembro de 2010
António Borges da Cunha

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