RECORDO-ME DUM INDIVÍDUO A QUEM CHAMAVAM O MALUCO POR GERIR MUITO MAL A SUA CASA E DE QUANDO EM QUANDO IA À CIDADE LEVANTAR, POR EMPRÉSTIMO, MIL ESCUDOS. COMO HERDARA MUITOS BENS ERA-LHE FACIL CONTRAIR EMPRÉSTIMOS SOB EMPRÉSTIMOS. ELE NEM SEQUER PESAVA O VALOR DOS JUROS E QUANDO CHEGAVA A SUA CASA, DE TAXI, DEITAVA UNS FOGUETES EM SINAL DE VICTÓRIA.
AS DÍVIDAS FORAM-SE ACUMULANDO E UM DIA VIU AS PROPRIEDADES QUE SEUS PAIS, COM TANTO SACRIFÍCIO LHE DEIXARAM, PASSAREM PARA OUTRAS MÃOS. OS FILHOS E OS NETOS NÃO PAGARAM MAS TAMBÉM NÃO HERDARAM. AO FIM E AO CABO O FENÓMENO É O MESMO. ELES ACABARAM MESMO POR PAGAR, PORQUE NÃO RECEBERAM AQUILO, QUE SE TIVESSE SIDO BEM ADMINISTRADO LHES VIRIA A CAIR NAS MÃOS.
VEM ESTA DISSERTAÇÃO A PROPÓSITO DE ALGUNS QUE CONSIDERANDO-SE COMO HERÓIS, CONTRAIREM DÍVIDAS QUE NÃO IRÃO PAGAR, MESMO QUE A JUROS BAIXOS, COMO ELES DIZEM. SÓ FALTA DEITAREM FOGUETES COMO FAZIA O MALUCO QUE CONHECI.
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