Tem sido mais ou menos generalizada a norma de homenagear uma pessoa que se distinguiu do comum dos mortais pelo seu comportamento, seu apoio à cultura ou ao seu semelhante duma forma constante, etc. sobressaindo a sua vida do comportamento geral, depois da sua morte.
Todavia acho este procedimento errado e se lermos o poema, cujo autor desconheço, e que diz:
Rosas brancas,
Quando eu morrer,
Não as cortem.
Quem as não teve na vida,
De que lhe servem na morte?
Chegaremos à conclusão de que homenagens póstumas pouco valem.
Marvila, 10 de Dezembrom de 2010
António Borges da Cunha
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