segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Made in Portugal

Este anúncio foi enviado para vários diários nacionais os quais se "esqueceram" do o publicar. Para que o mesmo chegasse à luz do mundo tive que o publicar num modesto jornal de província. A ideia foi lançada nessa data e posteriormente foi efectuada uma campanha publicitária, no mesmo sentido, gastando o governo muito provavelmente uns milhares a favor dos seus boys.
Bem, é caso para cada um tirar as suas conclusões.

António Borges da Cunha
Seria interessante saber-se o que aconteceu aos autores deste "episódio".
Isto vem desabonar o já muito abalado prestígio dos nossos políticos e gestores públicos.
Infelizmente é uma doença mundial.

António Borges Cunha

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A Família

A Sociedade Ocidental ainda vai sentir saudades
da Família, dita tradicional,
da Família de um homem e de uma mulher,
da Família de pai, mãe e filhos,
da Família de compromissos,
da Família para sempre,
da Família que se auxilia,
da Família que educa os seus membros,
da Família com histórias de Família,
da Família que passa férias junta,
da Família que luta e ultrapassa obstáculos,
da Família que dialoga,
da Família que ouve,
da Família que acolhe na doença,
da Família onde se nasce, cresce e morre,
da Família que se preocupa,
da Família que prepara o lanche,
da Família que ensina jogos,
da Família que tem uma fotografia de todos na sala,
da Família que ampara,
da Família que acolhe,
da Família que come à mesma mesa,
da Família que brinca,
da Família que abraça,
da Família com horários,
da Família com o gato, o cão e o piriquito (que os miúdos não dispensam),
da Família que persiste,
da Família que dá a Vida,
da Família que é Vida,
da Família que foi sempre a Única Família,
da Família que será sempre A Família,
da Família que É Família.

(Recebido via internet)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pão e circo

A engrenagem das sociedades tem-se repetido ao longo dos milénios ao sabor do interesse dos poderosos.
A máxima tem sido sempre a mesma: “É preciso entreter e distrair o povo”-
Durante o império romano dava-se pão e circo ao povo para que o mesmo se não preocupasse com a coisa pública.
Os tempos evoluíram, os desejos aumentaram, a instrução chegou a quase todos e as ideias refinaram-se, etc.
Mataram‑se reis por causa do deficit, outros conheceram a guilhotina porque davam ao povo brioche e os políticos tinham todos os luxos.
Nos últimos tempos deram ao povo muitas facilidades na obtenção de créditos para viverem para a máquina económico - especulativa, desportos para entreter e agora cai-lhes em cima o jugo escravizante da recuperação económica e os nobres continuam a ter tudo e o povo volta esperar ao brioche, embora com outro sabor e cor.
Vamos esperar que a guilhotina não volte a ser montada na praça, em nome da liberdade, já que os políticos continuam a viver na ostentação menosprezando o baixo nível económico do povo, a quem espoliaram montando toda a espécie de engenharias financeiras, Ofshores, etc.
Vamos a ver se os povos continuam adormecidos ou distraídos e se esquece daqueles que nos conduziram à penúria em que nos encontramos.

Marvila, 14 de Outubro de 2010
António Borges da Cunha

O Ensino em Portugal

O Ensino em Portugal está há muito sem alma, sem ideais e o único objectivo que lhe tenho visto é o das estatísticas.
Recordo-me de muitas modas por que passou este filho bastardo dos diferentes governos: Escolas finlandesas com cacifos para os esquis, escolas P3, etc.
Concordo com a concentração de escolas, mas com conta, peso e medida e não tudo abruptamente. E se não der o resultado esperado?
Não será melhor fazer pequenos agrupamentos, com acessos fáceis do que construir gigantescos centros escolares que ficarão incontroláveis, com trânsito complicado, etc?
Senhores governantes mandem esses senhores pedagogos de secretária dar aulas e depois
falaremos. Estamos fartos da arrogância do Terreiro do Paço.
Vejam só esta carta dirigida aos alunos do 6º ano, num colégio onde há algo que falta cá
em Portugal. Que maravilha! Que PEDAGOGIA!

Querido aluno/a
Este ano partilharemos um caminho muito interessante.
Verás que aprender é uma aventura muito atractiva.
É caminhar, com teus próprios meios, um caminho que não será sempre fácil.
Deverás esforçar-te para alcançar sucessos em novos conhecimentos.
Eu te servirei de guia para que caminhes mais seguro/a, todavia recordo que ninguém poderá efectuar a aprendizagem por vós.
A melhor maneira de aprender é fazeres o teu próprio caminho.
Feliz começo.
O teu professor
XXXXXXXXXXXX

Fabricado em Portugal

Tem havido uma grande campanha incentivando a compra de produtos nacionais.
Acontece que nas grandes superfícies a maioria dos produtos são fabricados lá fora apesar dos seus proprietários se ufanarem em protectores da economia nacional e até ditarem muitas leis económicas para o País, mas na realidade apenas pensam na sua bolsa.
Há até muitos produtos que têm na barra 560….., mas são fabricados lá fora.
Outros produtos nacionais são colocados meio escondidos enquanto os outro são colocados de forma a encherem os olhos e os distraídos vão desempregando os nossos operários e mandando dinheiro lá para fora.
Outro campo que os nossos industriais ainda exploram pouco é o dos produtos sem açúcar. São raros e a maioria é fabricada lá fora. Havendo tanto obeso seria de aconselhar a redução deste componente alimentar.
Também não compreendo a razão de se continuarem a servir pacotes de açúcar com 8 gramas, sabendo-se que a maioria dos consumidores coloca metade no café, etc. indo o resto para o lixo.

Leiria, 10 de Junho de 2010
António Borges da Cunha

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

É preciso poupar

Sim é preciso poupar mas, como deveríamos funcionar como uma família, os sacrifícios deveriam ser suportados por todos em proporção das suas possibilidades.
Infelizmente não se verifica isso e aqueles que venderam ao povo um verdadeiro “presente envenenado”: dinheiro fácil, prestações, ilusões, uma vida de felicidade baseada no materialismo, esquecendo os princípios fundamentais de ética, etc. deviam pagar a dobrar e não podemos aceitar que se injecte dinheiro, a fundo perdido, num banco cuja supervisão competia ao Estado, mas esse Estado foi vesgo.
Tem muitos deputados, mas a sua produtividade é muito fraca: leis contraditórias e outras de nulo efeito, no dizer do Bastonário da Ordem dos Advogados…
Deveríamos poupar energia da iluminação pública pois gastando nos edifícios públicos 2 542 258 460 KW e na iluminação das vias públicas 1 520 253 309 KW poderíamos reduzir estes gastos nas vias públicas em 50% e nos edifícios públicos também se pode poupar porque muitas vezes vamos a repartições e é gastar… gastar…
Os Chefes dos departamentos do Estado deveriam ser responsabilizados por consumos excessivos.
E as rendas que o Estado paga com edifícios devolutos, a degradarem-se ou inacabados?
Já alguém de bem pensou em fazer um levantamento dessas rendas?
Para que servem os deputados?

Leiria, 17 de Junho de 2010
António Borges da Cunha
Marvila Barreira Leiria