terça-feira, 6 de setembro de 2011

DERIVATIVOS

Sabem o que são derivativos? Sim? Leiam na mesma, pois vale a pena.
Não? Então leiam mesmo, pois ajuda a descodificar muita coisa que nos afecta negativamente e ignoramos porquê.
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Diz um meu Amigo:

"Ontem quando vinha a guiar para a costa do Golfo do México, para o fim de semana comprido do Labor Day, uma espécie de primeiro de Maio cá do burgo, lembrei-me que lhe devo uma explicação sobre os famosos Derivativos com os quais arruinaram as economias de muita gente. Antigamente uma pessoa ou entidade só podia fazer um seguro daquilo que lhe pertencia. Com esta nova moda, qualquer um pode segurar quase tudo pertencente a qualquer outro.
Com a ajuda dos grandes poderes fizeram-se empréstimos volumosos para vendas de casas com taxas abaixo de Prime (taxa de juro de um banco emissor aos próprios bancos), o que é um contra-senso, sobretudo se esses empréstimos eram feitos a pessoas de posses menores e por isso sem capacidade de paga-los. Ao mesmo tempo que se faziam estas operações, pegaram em centenas ou milhares dessas operações em bruto e fizeram um seguro de risco numa seguradora grande. Como é que convenceram a seguradora que os fez? Porque as empresas de qualificação dos niveis de risco, (como a Moody) entraram no jogo, qualificando o rating da operação de baixo risco. Portanto, já há um Banco, uma Seguradora e uma Agência de Rating, metidos na confusão. Portanto se os donos das novas casas não pagarem, alguém tem que o fazer (isto é, a seguradora) pois comprou o risco da operação classificada de baixo risco (o que era mentira). Depois os “jeitosos” fizeram outra emissão de papéis chamados Derivativos. Foram a outra seguradora e fizeram a operação inversa, fizeram um seguro novo (segurando) apostando que as casas não iam ser pagas; ou seja, fazem uma operação financeira e depois acham alguém que compre o risco, e ao mesmo tempo acham outro alguém que invista no resultado contrario. Esses instrumentos financeiros, os Derivativos, vendem-se prometendo aos investidores lucros de 500 e 600%, o que acontecerá se os primeiros não forem pagos pelas pessoas que compraram as casas, o que é certo pois puseram pessoas que ganham 70,000 dólares ano a comprem casas de ½ milhão de dólares. De repente esses instrumentos têm muito mais procura que os primeiros, pelo atractivo lucro e para quem organiza a marosca é muito mais importante que os donos das casas não paguem do que paguem. E’ muito mais importante vender a quem não pode pagar do que a quem pode. Em 2008 estourou a bronca. Os grandes poderes como o Federal Reserve (que é uma empresa privada) não coloca dinheiro suficiente em circulação e o ciclo descendente da economia começa. Milhões perdem emprego e por isso começam os incumprimentos em massa. Claro que o problema e’ mais extensor porque essas operações de venda de casas foram vendidas a outros bancos dentro e for a dos Estados Unidos, idem em relacao às Seguradoras americanas e estrangeiras, europeias, chinesas, japonesas etc. Assim a crise arrasta-se ao mundo inteiro e não se circunscreve apenas aos Estados Unidos.
Os bancos que foram ao Fed Reserve buscar o dinheiro para o emprestar, não recebem os pagamentos mas ficam com um monte de casas no seu activo, que não podem negociar neste clima de economia descendente para a crise; para agravar a questão aumentaram o tecto de empréstimo dos bancos, e permitiram aos bancos emprestar 30 vezes mais que o capital que realmente era habitual terem disponível por lei, para emprestar. As seguradoras que pensavam que tinham segurado operações de baixo risco, ficam penduradas e nem tiveram dinheiro para pagar sequer, as empresas de rating que investiram nos derivativos lavam as mãos e enriquecem, os fulanos do governo e bancos que venderam as operações e levaram bancos e seguradoras à falência, são despedidos mas com prémios de vários milhões de dólares. Com a crise em “full bore” o poder politico (Bush e o Obama) vai ao Fed Reserve buscar vários triliões de dólares para “salvar a banca” pois um desastre financeiro está eminente; paga aos bancos e manda a conta aos contribuintes. Os grandes bancos das “boas famílias” recebem os fundos e compram outros bancos com esse credito, tudo à conta do contribuinte. Os “donos das casas” não podendo pagar abandonam as casas perdendo o dinheiro que lá tinham posto, e ficam sem crédito nenhum. Muitos ficam na rua ou a viver dentro de carros em parques de estacionamento de grandes supermercados.
Os bancos que interessam ao clube, são “ajudados” e compram outros bancos, reduzindo assim a competição bancária, uma seguradora grande é sacrificada (mas sabe-se lá que acordos de “bas fond” não se fizeram para tal) outras seguradoras são ajudadas com dinheiro fresco emprestado pelo Fed Reserve, cuja conta vai ser mandada ao contribuinte. Há uns quantos que se enchem de dinheiro e não vão presos, porque é claro fazem parte do sistema. Quem teve a sorte ou foi informado, comprou os derivativos e ganha com a questão. Assim foi fabricada a crise de 2008.
2008 foi um ensaio posto a funcionar em vários paises da Europa (começando pela Islandia, que quando estoura a bronca, atiram-lhe com dois vulcões da treta) e os Estados da América.
Para que serviu o ensaio? Para ver como funcionam os detalhes e por em marcha um plano paralelo mas muito maior, que está em curso.
Fazer o mesmo mas não com os pobres de cada pais (isso dá muito trabalho e pouco lucro) comprando casas, mas apostando em primeiros ministros idiotas (ou comprados) para fazer o mesmo com países. Gastem e endividem-se que eu farei Derivativos apostando que vocês não pagam para sermos nós a ficarmos multi-trilionarios. Viva a Moody! Viva a Grande Banca Internacional! Viva a Crise! Viva a confusão!
............................................................................................................................................................................................................................................................... AUTOR DESCONHECIDO E A CIRCULAR NA INTERNET.

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