terça-feira, 14 de junho de 2011

DAR O EXEMPLO

Assunto: Ministros passam a deslocar-se de metro,comboio ou a pé





> :PASSOS, FAZ A MESMA COISA, ACABA COM AS MORDOMIAS; CUIDADO COM EXTRAVAGÂNCIAS DO P.P...as.
> Subject: Ministros passam a deslocar-se de metro, c omboio oua pé
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> Quando os governantes têm sentido de estado e de justiça social...
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> UM EXEMPLO A SEGUIR...
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> Medidas deixam ministros britânicos apeados À excepção das principais
> figuras do Governo, os outros ministros passam a deslocar-se de metro,
> comboio ou a pé. "A era da abundância acabou. Bem-vindos à era da
> austeridade."
> Não fosse o tema tão antipático e a ironia poderia bem ter sido usada
> por George Osborne, o ministro das Finanças britânico, quando na segunda
> -feira anunciou as primeiras medidas para redução do défice. E se o
> Reino Unido não foi o primeiro a lançar-se na árdua tarefa, foi mais
> longe do
> que qualquer país europeu nas medidas para limitar os gastos do
> Governo e dos seus gabinetes.
> "Os ministros deverão andar a pé ou usar transportes públicos",
> anunciou o director do Tesouro, o liberal-democrata David Laws,
> explicando que
> os membros do Governo e directores dos serviços vão deixar de ter
> carro e motorista atribuído. Quando o comboio ou o metro não forem
> alternativa
> para deslocações de serviço, os dirigentes poderão recorrer aos Jaguar
> da frota executiva, "mas sempre que possível" partilhando-os com
> outro(s) colegas.
> Por razões de protocolo e segurança, as novas regras não vão abranger
> as caras mais conhecidas do Governo (o primeiro-ministro e o seu
> vice,os ministros
> da Defesa, Negócios Estrangeiros, Interior e Finanças), ainda que
> Cameron seja um conhecido adepto da bicicleta e insista em percorrer a
> pé as ruas que
> ligam o seu gabinete, em Downing Street, ao Parlamento, para desagrado
> dos guarda--costas.
> Ao deixar os ministros apeados, o Governo poupa aos cofres públicos
> cinco milhões de libras (5,7 milhões de euros), uma gota de água
> nooceano de 156
> mil milhões de libras do défice actual. Mas Osborne e o seu "número
> dois" sabem que será impossível impor ao país as medidas de
> austeridade se os
> políticos, desacreditados pelo escândalo das despesas, "não pagarem a
> sua parte".
> Não espanta, por isso, que um sexto das poupanças anunciadas esta
> semana (mais de 1150 milhões de libras) resulte da eliminação de
> "despesas
> discricionárias" dos ministérios e departamentos governamentais. A
> admissão de novos funcionários foi suspensa, qualquer salário superior
> ao do primeiro
> -ministro terá de ser aprovado pessoalmente por Laws e o mesmo
> acontece com a contratação de assessores e consultores. E estes não
> são valores
> desprezíveis - segundo o Guardian, a Administração estava a gastar,
> por ano, 1500 milhões de libras só em consultadoria.
> Mas a era de austeridade não será apenas sentida pelos ministros. Os
> funcionários da Administração deixarão de poder viajar em primeira
> classe e as
> deslocações, dentro e fora do país, vão ser alvo de um controlo mais
> apertado, o que permitirá reduzir os 320 milhões de libras gastos em
> 2009 em hotéis,
> os 70 milhões despendidos em aviões ou os mais de três mil milhões
> para comparticipação de viagens. E mesmo o recurso a táxis será
> limitado - a factura
> elevou-se só em 2009 a mais de 125 milhões de libras.
> Laws, que enquanto número dois das Finanças tem nas mãos o machado
> para cortar as despesas, admitiu que estas são "medidas draconianas",
> mas
> sublinhou que só sendo inflexível e "criando ondas de choque" será
> possível pôr fim ao despesismo.
> O Guardian escreveu esta semana que muitas das restrições vão
> desagradar aos recém-empossados, alguns dos quais passaram os últimos
> 13 anos
> invejando as limusinas e os luxos do Labour. Mas Osborne foi muito
> claro quando explicou as novas regras: só cortando a direito nos
> gastos supérfluos,
> a coligação conseguirá manter o compromisso eleitoral de não reduzir
> os orçamentos da Saúde e Educação. Por isso, ironizava o diário
> londrino, ninguém
> deverá ficar espantado quando requisitar um carro e receber como
> resposta: "Senhor ministro, peço desculpa mas vai ter de ir de
> metropolitano".
>

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